Ao ler hoje os diários desportivos espanhóis deparo-me com um assunto que pode tornar-se um berbicacho no desporto em Espanha, mais propriamente na Liga ACB. O campeonato pode não começar nas datas previstas por causa do casamento!!
Passo a explicar: Segundo a Lei Espanhola, qualquer pessoa não comunitária que case com outra de nacionalidade comunitária obtém automaticamente os mesmos direitos comunitários que assistem ao seu cônjuge. Ora como muito facilmente se pode perceber, a porta para os casamentos de conveniência está então escancarada. Felizmente em Portugal a Lei é um bocado diferente, e qualquer pessoa que case com alguém de nacionalidade portuguesa não obtém os direitos comunitários automaticamente, tendo que solicitar essa equiparação por "efeito de vontade" e estar sujeito a uma série de requisitos descritos no art. 3.º da LN. Ou seja, não é automático e o processo é bastante controlado.
Heshimu Evans é um dos exemplos deste caso. Casado com uma Portuguesa, poderá jogar em Espanha como equiparado. No entanto, em Portugal jogaria como estrangeiro uma vez que ainda não possui a nacionalidade Portuguesa por "efeito de vontade". Uma coisa é certa, caso a Federação Espanhola não aceite as inscrições dos equiparados, Heshimu poderá correr o risco de não jogar no León e na ACB este ano. Paga o justo pelo pecador...
Nos últimos anos a Federação Espanhola aceitou as inscrições de todos os atletas equiparados nestas condições. Só que agora, a Associação de Jogadores Espanhola decidiu entrar em jogo e pressionar a Federação a não aceitar inscrições de atletas nestas condições uma vez que existem muitos indicios de que a maioria desses casamentos são uma farsa e realizados por conveniência. A Liga ACB pressiona para que sejam aceites. Um conflito aberto que pode acabar em greve por parte dos jogadores e consequentemente adiar o inicio da Liga ACB. Um exemplo para os jogadores profissionais em Portugal. Com uma Associação forte, poderão fazer valer os seus direitos de uma forma mais convicta e ajudar a desenvolver a modalidade em Portugal. Pena que essa Associação praticamente não exista.
Concluindo, também em Espanha, Federação e Liga estão de costas voltadas e terão de conseguir uma resolução conjunta para arranjar uma solução. Vamos ver se lá conseguem o que em Portugal não foi conseguido, ou seja, uma solução conjunta.
Passo a explicar: Segundo a Lei Espanhola, qualquer pessoa não comunitária que case com outra de nacionalidade comunitária obtém automaticamente os mesmos direitos comunitários que assistem ao seu cônjuge. Ora como muito facilmente se pode perceber, a porta para os casamentos de conveniência está então escancarada. Felizmente em Portugal a Lei é um bocado diferente, e qualquer pessoa que case com alguém de nacionalidade portuguesa não obtém os direitos comunitários automaticamente, tendo que solicitar essa equiparação por "efeito de vontade" e estar sujeito a uma série de requisitos descritos no art. 3.º da LN. Ou seja, não é automático e o processo é bastante controlado.
Heshimu Evans é um dos exemplos deste caso. Casado com uma Portuguesa, poderá jogar em Espanha como equiparado. No entanto, em Portugal jogaria como estrangeiro uma vez que ainda não possui a nacionalidade Portuguesa por "efeito de vontade". Uma coisa é certa, caso a Federação Espanhola não aceite as inscrições dos equiparados, Heshimu poderá correr o risco de não jogar no León e na ACB este ano. Paga o justo pelo pecador...
Nos últimos anos a Federação Espanhola aceitou as inscrições de todos os atletas equiparados nestas condições. Só que agora, a Associação de Jogadores Espanhola decidiu entrar em jogo e pressionar a Federação a não aceitar inscrições de atletas nestas condições uma vez que existem muitos indicios de que a maioria desses casamentos são uma farsa e realizados por conveniência. A Liga ACB pressiona para que sejam aceites. Um conflito aberto que pode acabar em greve por parte dos jogadores e consequentemente adiar o inicio da Liga ACB. Um exemplo para os jogadores profissionais em Portugal. Com uma Associação forte, poderão fazer valer os seus direitos de uma forma mais convicta e ajudar a desenvolver a modalidade em Portugal. Pena que essa Associação praticamente não exista.
Concluindo, também em Espanha, Federação e Liga estão de costas voltadas e terão de conseguir uma resolução conjunta para arranjar uma solução. Vamos ver se lá conseguem o que em Portugal não foi conseguido, ou seja, uma solução conjunta.
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