Em declarações ao sitio ressalto.com, Mário Saldanha, Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol disse: "Não sei se o Queluz tem salários em atraso."
O Presidente da LCB já o disse! A AJB já o disse! Vários ex-jogadores (ex:Pepe Rodriguez) já o disseram! Alberto Babo, ex-treinador, já o disse! Mas ao que parece, nada do que toda esta gente disse é oficial e, como não chegou nenhum papelinho à FPB, o Sr. Presidente não sabe de nada. Que mania que esta gente toda tem de falar sem nenhuma razão de ser...
Já agora, e se por ventura o Sr. Presidente soubesse, o que faria?
26 de outubro de 2007
Aveiro Basket sempre apresentou as devidas Garantias
Gostaria apenas de esclarecer um ponto. Ao contrário do que vinha publicado no Diário "a Bola" de hoje (26.10.2007) informo que a Aveiro Basket SAD apresentou em todas as suas inscrições na LCB as respectivas garantias e que todas elas foram aceites e aprovadas pelo Comité de Auditoria.
Espero não me ter enganado...
Será que me enganei com que o escrevi no post "Esta AJB sim!"? Esperemos que o que vinha nos jornais de hoje não seja mais do mesmo mas sim o inicio de um caminho diferente dos anteriores para a AJB...
25 de outubro de 2007
Esta AJB sim!
Li na edição de hoje do diário "o Jogo" que a Associação de Jogadores de Basquetebol (AJB) pediu uma reunião ao Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) no intuito de conhecer as medidas que o SJPF levou a cabo no âmbito da obtenção de Fundo de Pensões para os jogadores profissionais. Ora aqui está uma boa noticia para os jogadores profissionais e, porque não, para o próprio basquetebol.
Parece que a AJB finalmente entendeu que, sendo os jogadores os maiores artífices de qualquer desporto, não poderia dedicar-se a aparecer esporadicamente em conferências de imprensa a informar o que todos sabem sem apresentar soluções para resolver o que quer que fosse. Habituámo-nos a ver a AJB a aparecer a dizer que o clube A ou o clube B não pagam ordenados e já está. O que é certo é que nunca apresentaram qualquer tipo de soluções para ajudar a resolver o que quer que fosse.
Numa fase em que o Basquetebol precisa de todos, é com bons olhos que vejo a AJB a trabalhar em prol dos jogadores e a bem da modalidade. Creio que só assim a AJB será finalmente reconhecida por todos: clubes, liga e principalmente, pelos próprios jogadores.
Falta convencer os jogadores a associarem-se (estrangeiros incluídos), falta abrir o leque aos jogadores da Proliga, falta falar do subsidio de doença (baixa médica) da segurança social que os jogadores não têm, falta criar medidas de protecção ao jogador nacional, falta assinar protocolos, falta um site, mas ainda assim parece que a AJB mudou de rumo para melhor.
Ainda bem porque nesta fase o basquetebol precisa imperiosamente do contributo de todos.
Parece que a AJB finalmente entendeu que, sendo os jogadores os maiores artífices de qualquer desporto, não poderia dedicar-se a aparecer esporadicamente em conferências de imprensa a informar o que todos sabem sem apresentar soluções para resolver o que quer que fosse. Habituámo-nos a ver a AJB a aparecer a dizer que o clube A ou o clube B não pagam ordenados e já está. O que é certo é que nunca apresentaram qualquer tipo de soluções para ajudar a resolver o que quer que fosse.
Numa fase em que o Basquetebol precisa de todos, é com bons olhos que vejo a AJB a trabalhar em prol dos jogadores e a bem da modalidade. Creio que só assim a AJB será finalmente reconhecida por todos: clubes, liga e principalmente, pelos próprios jogadores.
Falta convencer os jogadores a associarem-se (estrangeiros incluídos), falta abrir o leque aos jogadores da Proliga, falta falar do subsidio de doença (baixa médica) da segurança social que os jogadores não têm, falta criar medidas de protecção ao jogador nacional, falta assinar protocolos, falta um site, mas ainda assim parece que a AJB mudou de rumo para melhor.
Ainda bem porque nesta fase o basquetebol precisa imperiosamente do contributo de todos.
15 de outubro de 2007
Basta!
Realizou-se mais uma Supertaça de Basquetebol. Prova organizada pela FPB mas onde estiveram presentes duas equipas da LCB. Se este encontro deveria ser um dos pontos altos da época, eis que, mais uma vez o diferendo entre instituições veio ao de cima e quem perdeu foi a modalidade. Senão vejamos:
a) o jogo foi marcado para uma hora que coincidiu com o jogo da Selecção Nacional de Futebol;
b) logo após a entrega da Taça à equipa da Ovarense o FC Porto abandonou o campo tendo, segundo o jornal "Record", sido necessário ir ao balneário chamar o MVP do encontro - Torree Morris - para que este recebesse o respectivo prémio.
Se a isto juntarmos o facto de no fim de semana anterior a FPB não se ter feito representar na Final do Torneio dos Campeões e, apesar de convidada, não ter participado no debate que aí decorreu, facilmente se entende que as relações estão extremadas. Ou então estão melhor que nunca porque simplesmente não existem!!!
Poderão ser apenas pormenores, mas que para mim demonstram que o conflito entre FPB e LCB está caótico e não se vislumbra qualquer solução a curto prazo. São coincidências a mais e pelo rumo que o braço de ferro está a tomar, só se irá resolver quando algum dos Presidentes cair...
E quem continua a perder é o Basquetebol! Basta!
a) o jogo foi marcado para uma hora que coincidiu com o jogo da Selecção Nacional de Futebol;
b) logo após a entrega da Taça à equipa da Ovarense o FC Porto abandonou o campo tendo, segundo o jornal "Record", sido necessário ir ao balneário chamar o MVP do encontro - Torree Morris - para que este recebesse o respectivo prémio.
Se a isto juntarmos o facto de no fim de semana anterior a FPB não se ter feito representar na Final do Torneio dos Campeões e, apesar de convidada, não ter participado no debate que aí decorreu, facilmente se entende que as relações estão extremadas. Ou então estão melhor que nunca porque simplesmente não existem!!!
Poderão ser apenas pormenores, mas que para mim demonstram que o conflito entre FPB e LCB está caótico e não se vislumbra qualquer solução a curto prazo. São coincidências a mais e pelo rumo que o braço de ferro está a tomar, só se irá resolver quando algum dos Presidentes cair...
E quem continua a perder é o Basquetebol! Basta!
12 de outubro de 2007
O melhor do Torneio dos Campeões foi o... Debate!
Realizou-se no passado fim de semana mais uma fase final do Torneio dos Campeões. Uma fase final marcada pelo normal ritmo de inicio de época. O vencedor foi o campeão da época passada, a Ovarense Aerosoles, que numa final bastante desequilibrada, dominou por completo o Belenenses e conseguiu assim mais um título para o seu Curriculum.
Mas a fase final não se limitou ao que se passou dentro do campo. No domingo de manhã teve lugar um Debate sobre Basquetebol onde estiveram presentes muitas individualidades ligadas ao Basquetebol e onde se discutiu o futuro do Basquetebol Português. Pena que ninguém ligado à Federação tivesse estado presente porque o debate foi muito interessante. Penso que são estas iniciativas que fazem falta ao nosso basquetebol. É necessário criar espaços para se discutir estratégias e para que todos entendamos qual o caminho a percorrer para desenvolver o Basquetebol.
Sem dúvida, o melhor do fim de semana!
Mas a fase final não se limitou ao que se passou dentro do campo. No domingo de manhã teve lugar um Debate sobre Basquetebol onde estiveram presentes muitas individualidades ligadas ao Basquetebol e onde se discutiu o futuro do Basquetebol Português. Pena que ninguém ligado à Federação tivesse estado presente porque o debate foi muito interessante. Penso que são estas iniciativas que fazem falta ao nosso basquetebol. É necessário criar espaços para se discutir estratégias e para que todos entendamos qual o caminho a percorrer para desenvolver o Basquetebol.
Sem dúvida, o melhor do fim de semana!
8 de outubro de 2007
Showtime!!
Não sou muito adepto da colocação de vídeos em blogs. Mas desta vez não resisti a colocar as imagens deste fabuloso cesto. Afinal é por imagens como esta que o Basquetebol é único!
1ª jornada da Liga ACB em Espanha e Jimmie Hunter, jogador norte americano do Polaris World Murcia, assume a ultima jogada do encontro que poderia dar a vitória à sua equipa. Vejam o que ele faz...
Como diria Carlos Barroca: "Faaaaaaaaaaaaantástico!"
3 de outubro de 2007
Benfica: fuga para a vitória?
Quem não se lembra da equipa do Benfica orientada por Mário Palma? Carlos Lisboa, Henrique Vieira, Jean Jacques, Zé Carlos Guimarães, Pedro Miguel, Mike Plowden, nomes que os adeptos de basquetebol dificilmente esquecerão, que marcaram em definitivo uma época e fizeram história no basquetebol nacional.
Em onze épocas - entre a época 1984/85 e a época 1994/95 - o Benfica sagrou-se por dez vezes campeão nacional, tendo sido interrompido somente na época 1987/88 pela A.D. Ovarense de Mario Elie e companhia. Além disso, nesse mesmo espaço de tempo, o Benfica ganhou ainda cinco Supertaças, quatro Taças de Portugal e cinco Taças da Liga. Impressionante!
Todos, mesmo os que não são adeptos do clube, têm seguramente saudades daquele Benfica. Um Benfica que dominou por completo o panorama basquetebolístico e que obrigou todos os outros clubes a trabalhar arduamente, a ter que subir muitos degraus e a profissionalizar-se para lhe conseguir fazer frente . O Benfica era então um exemplo a seguir por todos e se hoje existe Liga Profissional, muito se deve àquela equipa, que marcou o ritmo da evolução do Basquetebol Nacional, não só dentro, mas também fora do campo.
O que é certo é que a partir do inicio da Competição Profissional não mais voltámos a ter um Benfica como aquele. Desde 1995/96 - o primeiro campeonato organizado pela LCB - o Benfica não conseguiu arrecadar mais qualquer titulo de Campeão Nacional, tendo apenas vencido uma Taça de Portugal (95/96) e duas Supertaças (96/97 e 98/99).
A saída das suas maiores estrelas aliada à evolução das restantes equipas fizeram com que o basquetebol do Benfica perdesse o seu fulgor e a veia de equipa dominadora se tenha esfumado. Durante anos a fio fomos assistindo a promessas de recuperação da equipa e a fortes investimentos para que isso acontecesse, mas o que é certo é que isso jamais aconteceu. Trocas e mais trocas, tanto de jogadores como de direcção e inclusivamente de parceiros (a parceria com a Sportis foi um desastre) fizeram com que o Benfica, apesar de continuar a ser a equipa nacional mais galardoada de sempre, se tornasse numa equipa normal. Estava perdida a mística...
Com a chegada de Luís Filipe Vieira ao clube e a entrada de Fernando Tavares nas modalidades do Benfica a aposta foi ainda maior. Aumentou-se o orçamento, recuperaram-se grandes nomes do clube como Carlos Lisboa e Henrique Vieira mas as vitórias continuaram a não aparecer. O Benfica reclamava um lugar na ULEB para Portugal pois só assim o investimento se podia rentabilizar. A LCB conseguiu-o através do trabalho realizado na época passada que culminou com uma fantástica final entre o Porto e a Ovarense e com um share de audiências televisivas nunca visto em Portugal. O ambiente no basquetebol apontava para o bom caminho e o Benfica conseguiu até uma época razoável. Chegou à final da Taça da Liga, terminou a fase Regular em segundo lugar e chegou às meias finais do Playoff onde foi eliminado no quinto jogo, em casa, contra o Porto, mas acima de tudo deixou indicações de estar a encarrilar e de mais tarde ou mais cedo as vitórias acabariam por voltar ao clube.
A questão é que o "mais tarde ou mais cedo" é incerto e pode demorar. As vitórias não estão em acta e o risco de mais um ano de investimento sem sucesso desportivo é elevado. Já lá vão 12 anos sem ser campeão. Ainda assim, não entendo como um clube que serviu e serve de exemplo para todos - o maior clube do mundo - prefira por opção própria, não participar naquela que é a maior competição nacional de uma modalidade, seja ela qual for! O Benfica é um clube de topo, e como tal deveria participar em todas as competições de topo.
O Benfica queria a ULEB e aposta numa competição que não dá acesso a ela. O Benfica invoca o "caso António Tavares" e opta por uma competição onde não existe controlo anti-doping. O Benfica está financeiramente estável. O Benfica, como sempre fez, coloca o desenvolvimento do basquetebol nacional à frente de interesses pontuais da sua equipa. Os dirigentes do clube jamais permitiriam que o nome do Benfica fosse utilizado com objectivos meramente políticos. Enfim, por todos os motivos e mais alguns, a opção Proliga parece-me de todo ilógica. É certo que esteve em rota de colisão com a LCB e que a visibilidade poderá continuar a ser a mesma, mas... sinceramente e por muito que pense continuo sempre a levantar a mesma questão, não será esta uma fuga para a vitória?
Em onze épocas - entre a época 1984/85 e a época 1994/95 - o Benfica sagrou-se por dez vezes campeão nacional, tendo sido interrompido somente na época 1987/88 pela A.D. Ovarense de Mario Elie e companhia. Além disso, nesse mesmo espaço de tempo, o Benfica ganhou ainda cinco Supertaças, quatro Taças de Portugal e cinco Taças da Liga. Impressionante!
Todos, mesmo os que não são adeptos do clube, têm seguramente saudades daquele Benfica. Um Benfica que dominou por completo o panorama basquetebolístico e que obrigou todos os outros clubes a trabalhar arduamente, a ter que subir muitos degraus e a profissionalizar-se para lhe conseguir fazer frente . O Benfica era então um exemplo a seguir por todos e se hoje existe Liga Profissional, muito se deve àquela equipa, que marcou o ritmo da evolução do Basquetebol Nacional, não só dentro, mas também fora do campo.
O que é certo é que a partir do inicio da Competição Profissional não mais voltámos a ter um Benfica como aquele. Desde 1995/96 - o primeiro campeonato organizado pela LCB - o Benfica não conseguiu arrecadar mais qualquer titulo de Campeão Nacional, tendo apenas vencido uma Taça de Portugal (95/96) e duas Supertaças (96/97 e 98/99).
A saída das suas maiores estrelas aliada à evolução das restantes equipas fizeram com que o basquetebol do Benfica perdesse o seu fulgor e a veia de equipa dominadora se tenha esfumado. Durante anos a fio fomos assistindo a promessas de recuperação da equipa e a fortes investimentos para que isso acontecesse, mas o que é certo é que isso jamais aconteceu. Trocas e mais trocas, tanto de jogadores como de direcção e inclusivamente de parceiros (a parceria com a Sportis foi um desastre) fizeram com que o Benfica, apesar de continuar a ser a equipa nacional mais galardoada de sempre, se tornasse numa equipa normal. Estava perdida a mística...
Com a chegada de Luís Filipe Vieira ao clube e a entrada de Fernando Tavares nas modalidades do Benfica a aposta foi ainda maior. Aumentou-se o orçamento, recuperaram-se grandes nomes do clube como Carlos Lisboa e Henrique Vieira mas as vitórias continuaram a não aparecer. O Benfica reclamava um lugar na ULEB para Portugal pois só assim o investimento se podia rentabilizar. A LCB conseguiu-o através do trabalho realizado na época passada que culminou com uma fantástica final entre o Porto e a Ovarense e com um share de audiências televisivas nunca visto em Portugal. O ambiente no basquetebol apontava para o bom caminho e o Benfica conseguiu até uma época razoável. Chegou à final da Taça da Liga, terminou a fase Regular em segundo lugar e chegou às meias finais do Playoff onde foi eliminado no quinto jogo, em casa, contra o Porto, mas acima de tudo deixou indicações de estar a encarrilar e de mais tarde ou mais cedo as vitórias acabariam por voltar ao clube.
A questão é que o "mais tarde ou mais cedo" é incerto e pode demorar. As vitórias não estão em acta e o risco de mais um ano de investimento sem sucesso desportivo é elevado. Já lá vão 12 anos sem ser campeão. Ainda assim, não entendo como um clube que serviu e serve de exemplo para todos - o maior clube do mundo - prefira por opção própria, não participar naquela que é a maior competição nacional de uma modalidade, seja ela qual for! O Benfica é um clube de topo, e como tal deveria participar em todas as competições de topo.
O Benfica queria a ULEB e aposta numa competição que não dá acesso a ela. O Benfica invoca o "caso António Tavares" e opta por uma competição onde não existe controlo anti-doping. O Benfica está financeiramente estável. O Benfica, como sempre fez, coloca o desenvolvimento do basquetebol nacional à frente de interesses pontuais da sua equipa. Os dirigentes do clube jamais permitiriam que o nome do Benfica fosse utilizado com objectivos meramente políticos. Enfim, por todos os motivos e mais alguns, a opção Proliga parece-me de todo ilógica. É certo que esteve em rota de colisão com a LCB e que a visibilidade poderá continuar a ser a mesma, mas... sinceramente e por muito que pense continuo sempre a levantar a mesma questão, não será esta uma fuga para a vitória?
Seja bem-vindo o CND
Tomou posse o novo Conselho Nacional do Desporto (CND). Boas notícias para o desporto nacional que terá finalmente um Órgão Nacional dedicado, entre outras coisas, a pensar o Desporto em Portugal e a criar estratégias para o seu desenvolvimento.
É com agrado que leio que na apresentação do CND as primeiras palavras do Sec. de Estado do Desporto relativas ao que vai ser este Orgão são para dizer que "Iremos discutir algumas questões como a proposta do regime jurídico das federações desportivas, proposta sobre os níveis de profissionalismo desportivo em Portugal e a organização do sistema competitivo profissional e não profissional". Ainda bem que o Estado percebeu que tinha que meter mão nisto.
Só uma reserva, este Órgão é formado por cerca de três dezenas de elementos, na sua maioria membros das mais variadas Federações e Ligas. A mim parecem-me muitos elementos. Vai ser difícil conseguir convergir opiniões entre cerca de trinta pessoas. Reparem, o Conselho de Estado tem cerca de vinte elementos, o do Desporto precisa de cerca de trinta... Esperemos que - ao contrário do que é normal no nosso país - cada um não puxe para a sua capelinha e se pense efectivamente em estratégias globais de desenvolvimento tendo o Desporto como um todo. Confio que assim será! Seja então bem-vindo!
É com agrado que leio que na apresentação do CND as primeiras palavras do Sec. de Estado do Desporto relativas ao que vai ser este Orgão são para dizer que "Iremos discutir algumas questões como a proposta do regime jurídico das federações desportivas, proposta sobre os níveis de profissionalismo desportivo em Portugal e a organização do sistema competitivo profissional e não profissional". Ainda bem que o Estado percebeu que tinha que meter mão nisto.
Só uma reserva, este Órgão é formado por cerca de três dezenas de elementos, na sua maioria membros das mais variadas Federações e Ligas. A mim parecem-me muitos elementos. Vai ser difícil conseguir convergir opiniões entre cerca de trinta pessoas. Reparem, o Conselho de Estado tem cerca de vinte elementos, o do Desporto precisa de cerca de trinta... Esperemos que - ao contrário do que é normal no nosso país - cada um não puxe para a sua capelinha e se pense efectivamente em estratégias globais de desenvolvimento tendo o Desporto como um todo. Confio que assim será! Seja então bem-vindo!
2 de outubro de 2007
Torneio dos Campeões
Tem ínicio no próximo dia 6 de Outubro a fase final do Torneio dos Campeões. Esta competição que marca o início da época pode vir a não contar com a presença do Lusitânia, equipa apurada directamente para esta fase final por ter sido a vencedora da Taça da Liga da época passada. Li em http://www.ressalto.com/ que existe a possibilidade de a equipa açoreana não participar nesta fase final e ser substituida pelo Barreirense. A acontecer é mau, e será a prova provada que ainda não existem certezas se haverá Liga Profissional esta época...
Não entendo a estratégia de comunicação por parte da LCB preferindo a "lei da rolha" à clara explicação sobre o que efectivamente se passa. Possivelmente muita gente só irá descobrir que não vai ver o Lusitânia já depois de ter entrado na Arena de Ovar.
Não entendo a estratégia de comunicação por parte da LCB preferindo a "lei da rolha" à clara explicação sobre o que efectivamente se passa. Possivelmente muita gente só irá descobrir que não vai ver o Lusitânia já depois de ter entrado na Arena de Ovar.
Início da Liga ACB ameaçado por casamentos
Ao ler hoje os diários desportivos espanhóis deparo-me com um assunto que pode tornar-se um berbicacho no desporto em Espanha, mais propriamente na Liga ACB. O campeonato pode não começar nas datas previstas por causa do casamento!!
Passo a explicar: Segundo a Lei Espanhola, qualquer pessoa não comunitária que case com outra de nacionalidade comunitária obtém automaticamente os mesmos direitos comunitários que assistem ao seu cônjuge. Ora como muito facilmente se pode perceber, a porta para os casamentos de conveniência está então escancarada. Felizmente em Portugal a Lei é um bocado diferente, e qualquer pessoa que case com alguém de nacionalidade portuguesa não obtém os direitos comunitários automaticamente, tendo que solicitar essa equiparação por "efeito de vontade" e estar sujeito a uma série de requisitos descritos no art. 3.º da LN. Ou seja, não é automático e o processo é bastante controlado.
Heshimu Evans é um dos exemplos deste caso. Casado com uma Portuguesa, poderá jogar em Espanha como equiparado. No entanto, em Portugal jogaria como estrangeiro uma vez que ainda não possui a nacionalidade Portuguesa por "efeito de vontade". Uma coisa é certa, caso a Federação Espanhola não aceite as inscrições dos equiparados, Heshimu poderá correr o risco de não jogar no León e na ACB este ano. Paga o justo pelo pecador...
Nos últimos anos a Federação Espanhola aceitou as inscrições de todos os atletas equiparados nestas condições. Só que agora, a Associação de Jogadores Espanhola decidiu entrar em jogo e pressionar a Federação a não aceitar inscrições de atletas nestas condições uma vez que existem muitos indicios de que a maioria desses casamentos são uma farsa e realizados por conveniência. A Liga ACB pressiona para que sejam aceites. Um conflito aberto que pode acabar em greve por parte dos jogadores e consequentemente adiar o inicio da Liga ACB. Um exemplo para os jogadores profissionais em Portugal. Com uma Associação forte, poderão fazer valer os seus direitos de uma forma mais convicta e ajudar a desenvolver a modalidade em Portugal. Pena que essa Associação praticamente não exista.
Concluindo, também em Espanha, Federação e Liga estão de costas voltadas e terão de conseguir uma resolução conjunta para arranjar uma solução. Vamos ver se lá conseguem o que em Portugal não foi conseguido, ou seja, uma solução conjunta.
Passo a explicar: Segundo a Lei Espanhola, qualquer pessoa não comunitária que case com outra de nacionalidade comunitária obtém automaticamente os mesmos direitos comunitários que assistem ao seu cônjuge. Ora como muito facilmente se pode perceber, a porta para os casamentos de conveniência está então escancarada. Felizmente em Portugal a Lei é um bocado diferente, e qualquer pessoa que case com alguém de nacionalidade portuguesa não obtém os direitos comunitários automaticamente, tendo que solicitar essa equiparação por "efeito de vontade" e estar sujeito a uma série de requisitos descritos no art. 3.º da LN. Ou seja, não é automático e o processo é bastante controlado.
Heshimu Evans é um dos exemplos deste caso. Casado com uma Portuguesa, poderá jogar em Espanha como equiparado. No entanto, em Portugal jogaria como estrangeiro uma vez que ainda não possui a nacionalidade Portuguesa por "efeito de vontade". Uma coisa é certa, caso a Federação Espanhola não aceite as inscrições dos equiparados, Heshimu poderá correr o risco de não jogar no León e na ACB este ano. Paga o justo pelo pecador...
Nos últimos anos a Federação Espanhola aceitou as inscrições de todos os atletas equiparados nestas condições. Só que agora, a Associação de Jogadores Espanhola decidiu entrar em jogo e pressionar a Federação a não aceitar inscrições de atletas nestas condições uma vez que existem muitos indicios de que a maioria desses casamentos são uma farsa e realizados por conveniência. A Liga ACB pressiona para que sejam aceites. Um conflito aberto que pode acabar em greve por parte dos jogadores e consequentemente adiar o inicio da Liga ACB. Um exemplo para os jogadores profissionais em Portugal. Com uma Associação forte, poderão fazer valer os seus direitos de uma forma mais convicta e ajudar a desenvolver a modalidade em Portugal. Pena que essa Associação praticamente não exista.
Concluindo, também em Espanha, Federação e Liga estão de costas voltadas e terão de conseguir uma resolução conjunta para arranjar uma solução. Vamos ver se lá conseguem o que em Portugal não foi conseguido, ou seja, uma solução conjunta.
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